Brasileira desaparecida em vulcão na Indonésia: buscas são suspensas por tempo indeterminado

Condições climáticas adversas interrompem operações de resgate de Juliana Marins, desaparecida há mais de 36 horas no monte Rinjani

Trecho do vulcão Rinjani, na Indonésia, onde Juliana desapareceu durante trilha. Local apresenta terreno íngreme e clima instável. Foto: Reprodução / Instagram

As buscas pela brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foram suspensas temporariamente devido ao agravamento das condições climáticas no vulcão Rinjani, na Indonésia, onde ela desapareceu após um acidente durante uma trilha. A informação foi confirmada pela irmã da jovem neste sábado (22).

Juliana, natural de Niterói (RJ), está desaparecida há mais de 36 horas. De acordo com relatos da família, ela teria escorregado e caído cerca de 300 metros abaixo da trilha principal, em uma área de acesso extremamente difícil. A neblina intensa, o terreno íngreme e as pedras escorregadias dificultam o trabalho das equipes de resgate, que chegaram a localizar sua mochila, mas não conseguiram prosseguir até o ponto exato onde ela teria caído.

A embaixada brasileira acompanha o caso e informou que, por conta da visibilidade limitada e dos riscos do terreno, as buscas precisaram ser interrompidas até que o clima permita condições mais seguras para os socorristas.

“É desesperador. A única esperança agora é que seja possível enviar um helicóptero”, declarou um familiar da jovem. A família cobra apoio para que as buscas sejam retomadas o quanto antes, antes que as condições se agravem ainda mais.

Juliana Marins, de 24 anos, compartilhou registros da viagem nas redes sociais antes do desaparecimento. Foto: Reprodução / Instagram

Juliana é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atua como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela realizava um mochilão pela Ásia, com passagens por Filipinas, Vietnã e Tailândia, antes de seguir para a Indonésia, onde decidiu explorar a trilha do monte Rinjani — o segundo vulcão mais alto do país.

O caso mobiliza brasileiros nas redes sociais e levanta questionamentos sobre os protocolos de segurança em trilhas turísticas em regiões de risco.

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