A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta após quatro dias de buscas no Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia.
Juliana caiu de um penhasco durante uma trilha na madrugada de sábado (21), horário local, e teve seu corpo localizado pela equipe de resgate nesta terça-feira (24), segundo informou a família.

A trilha no vulcão Rinjani, um dos mais altos da Indonésia, era realizada por um grupo de sete turistas acompanhados por dois guias. De acordo com as autoridades do parque e relatos de familiares, Juliana teria se sentido exausta durante o percurso e pedido para parar, mas foi deixada para trás pelos demais e, principalmente, pelo guia que deveria acompanhá-la.
“A gente descobriu isso em contato com pessoas que trabalham no parque. Juliana estava nesse grupo, porém ficou muito cansada e pediu para parar um pouco. Eles seguiram em frente, e o guia não ficou com ela”, contou Mariana, irmã da vítima, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo.
A queda de Juliana aconteceu por volta das 4h da manhã de sábado, no horário da Indonésia (13h de sexta-feira, 20, no Brasil). As condições climáticas adversas e o terreno acidentado dificultaram os trabalhos das equipes de busca, que chegaram a montar um acampamento avançado próximo ao local onde a jovem foi encontrada.
A morte de Juliana Marins gerou comoção nas redes sociais e levanta questionamentos sobre a responsabilidade dos organizadores e guias de turismo em trilhas de alta periculosidade. A família cobra explicações e pretende acionar autoridades locais e brasileiras em busca de justiça.